A AUSENCIA DO UTERO ASSOCIADA AO CONCEITO DE FEMINILIDADE





A AUSENCIA DO UTERO ASSOCIADA AO CONCEITO DE FEMINILIDADE

(especial para SIIC © Derechos reservados)
Acreditamos que orientações pré e pós-cirúrgicas, a respeito da ausência do útero associada à feminilidade possa evitar possíveis conflitos pessoais e conjugais ocasionados pela falta de informação.
sbroggio9.jpg Autor:
Adriana Magrin Rivera Sbroggio
Columnista Experto de SIIC
Artículos publicados por Adriana Magrin Rivera Sbroggio
Coautores
Paulo César Giraldo* Ana Katherine da Silveira Gonçalves* 
Professor Livre-Docente, Campinas, Brasil*
Recepción del artículo
14 de Octubre, 2006
Aprobación
6 de Diciembre, 2006
Primera edición
29 de Marzo, 2007
Segunda edición, ampliada y corregida
7 de Junio, 2021

Resumen
As intervenções cirúrgicas de histerectomia vêm aumentando no Brasil, onde se estima que aproximadamente 300 000 mulheres por ano são submetidas à extirpação do útero. O estudo discute a necessidade de atendimentos psicológicos antes e depois destes procedimentos, com o intuito de identificar possíveis transtornos ocasionados pela retirada do útero, considerando que este historicamente sempre esteve intimamente ligado ao conceito de feminilidade. Por outro lado, os benefícios deste procedimento podem está diretamente relacionados com o alívio dos sintomas da doença. Existe a necessidade de analisar os conceitos aprendidos pelas mulheres a respeito da sua própria feminilidade e o quanto à remoção do útero pode contribuir para o bem-estar da paciente. Acreditamos que orientações pré e pós-cirúrgicas, a respeito da ausência do útero associada à feminilidade possa evitar possíveis conflitos pessoais e conjugais ocasionados pela falta de informação.

Palabras clave
histerectomia, feminilidade, útero


Artículo completo

(castellano)
Extensión:  +/-5.78 páginas impresas en papel A4
Exclusivo para suscriptores/assinantes

Abstract
The number of hysterectomies is increasing in Brazil, where it is estimated that approximately 300 000 women a year are submitted to removal of their uterus. This study discusses the need for psychological assistance before and after these procedures, so as to identify possible upheavals caused by the removal of the uterus, taking into account that this organ is closely related to the concept of femininity. On the other hand, the benefits of this procedure can be directly related to the relief from the symptoms of the disease. There is the need to analyze concepts held by women in terms of their own femininity and to show these same women that the removal of the uterus can contribute to their well-being. We believe that pre and post surgery counseling, regarding the absence of the uterus and its association to femininity can help to avoid possible personal and matrimonial conflicts caused by lack of information.

Key words
hysterctomy, femininity, uterus


Clasificación en siicsalud
Artículos originales > Expertos de Iberoamérica >
página   www.siicsalud.com/des/expertocompleto.php/

Especialidades
Principal: Obstetricia y Ginecología
Relacionadas: Medicina Familiar, Medicina Interna, Salud Mental



Comprar este artículo
Extensión: 5.78 páginas impresas en papel A4

file05.gif (1491 bytes) Artículos seleccionados para su compra



Enviar correspondencia a:
Adriana Magrin Rivera Sbroggio, Faculdade de Ciências Médicas de Campinas - Unicamp, 13043-810, Rua Aristides Xavier de Brito, 516 - Jardim das Oliveiras, Campinas, Brasil
Bibliografía del artículo
1. Sbroggio AMR, Osis MJMD, Bedone AJ. O significado do útero para as mulheres: um estudo qualitativo. Rev Assoc Méd Bras 2005; 51(5):270-4.
2. Fettback LS, Fagundes D, Nery JC, Cardoso JT, Fettback PBT. Avaliação de 275 pacientes submetidas a histerectomia vaginal . Morbidades trans e pós operatório. Femina 2005; 33:905-909.
3. Novak ER, Jones GS, Jones HW. Novak. Tratado de ginecologia. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan; 1977.
4. Bastos AC. Noções de ginecologia-levanta actínia. 2ª ed., São Paulo: Ed. São Paulo. 1967.
5. Caliri MHL, Cunha AMP. A experiência da mulher ao enfrentar a histerectomia. Femina 1998; 26:749-52.
6. Araújo TVB, Aquino EM. Fatores de risco para histerectomia em mulheres brasileiras. Cad Saúde Pública 2003; 19(Sup. 2):407-17.
7. Vomvolaki E, Kalmantis K, Kioses E, Antsaklis A. The effect of hysterectomy on sexuality and psychological changes. Eur J Contracept Reprod Health Care 2006; 11(1):23-7.
8. Mead M. Macho e fêmea: um estudo dos sexos num mundo em transformação. Rio de Janeiro: Ed. Vozes; 1971.
9. Priore MD. Histórias das mulheres no Brasil. Bassanezi C. (coord. textos). São Paulo: Ed. Contexto; 1997. 678 p.
10. Beauvoir S. The second sex. New York: Vintage Books; 1974, 500 p.
11. Costa JF. Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro: Graal; 1979, p. 282.
12. Rago M. Do cabaré ao lar. A utopia da cidade disciplinar. Brasil 1890-1930.
Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1985, p. 209.
13. Parker R. Corpos, prazeres e paixões: a cultura sexual no Brasil contemporâneo. 2a ed. Trad. de MTM Andrade. São Paulo: Best Seller; 1991, p. 295.
14. Heilborn ML. Gênero: uma breve introdução. In: Ribeiro NMGR, Costa DM (org). Gênero e desenvolvimento institucional em ONGs. Rio de Janeiro: IBAM/ENSUR/NEMPP; 1995. p.9-14
15. Novoa AM. Histerectomia: efeitos emocionais na identidade feminina Opinião 1991; 6:193-5.
16. Anker LW. Vivências psicológicas associados à histerectomia: um enfoque psicanalítico. Rev Psicol Hosp 1993; 5:20-3.
17. Cosmo M, Carvalho JWA. Pensando sobre o período pré-operatório na histerectomia. Rev Socied Bras Psicol Hosp 2000; 3:27-32
18. Loureiro MC. Histerectomia possíveis alterações e influência do nível sócio econômico. Psicol Ciên Prof 1997; 17:12-9.
19. Angerami VA. Urgências psicológicas no hospital. As cirurgias ginecológicas: uma questão para a psicologia. São Paulo: Ed. Pioneira; 1998, 211 p.
20. Abreu MAL. Aspectos emocionais de pré e pós-operatório na histerectomia. Femina 1995; 23:260-4.
21. Faisal Cury A, Cury L. Morbidade psicológica após histerectomia e mastectomia. Femina 2005; 33:665-68.
22. Penteado SRL, Fonseca AM, Bagnolo VR, Abdo CHN. Sexualidade no climatério e na senilidade. Rev Ginecol Obstet 2000; 11:188-92.
23. Lorenzi DRS, Baracat EC. Climatério e qualidade de vida. Femina 2005; 33:899-903.
24. Pinto AC, Baracat F, Macéa JR. Aspectos anatômicos da sexualidade feminina. Femina 2005; 33:9-12.
25. Naughton MJ, Mcbee WL. Qualidade de vida relacionado à saúde pós-histerectomia. Grupo Editorial Moreira JR 1997; 40:947-57.
26. Rannested T. Hysterectomy: effects on quality of life and psychological aspects. Best Pract Res Clin Obstet Gynecol 2005; 19(3):419-430.
27. Farquhar CM, Harvey SA, Yu Y, Sadler L, Stewart AW. A prospective study of 3 years of outcomes after hysterectomy with and without oophorectomy. Am J Obstet Gynecol 2006; 194(3):711-7.
28. Roussis NP, WaltrousL, Kerr A, Robertazzi R, Cabbad MF. Sexual response in the patient after hysterectomy: total abdominal versus supracervical versus vaginal procedure. Am J Obstet Gynecol 2004; 190(5):1427-1428.
29. Rannestad T, Eikeland OJ, Helland H, Qvarnstrom U. The quality of life women suffering from gynecological disorders is improved by means of hysterectomy. Absolute and relative differences between pre-and postoperative measures. Acta Obstet Gynecol Scand 2001; 80(1):46-51.
30. Rannestad T, Eikeland OJ, Helland H, Qvarnstrom U. Are the physiologically and psychosocially based symptoms in women suffering from gynecological disorders alleviated by means of hysterectomy? J Womens Health Gend Based Med 2001; 10(6):579-587.
31. Giglio J. et al. Contos Maravilhosos: expressão do desenvolvimento humano. Gilio ZG (org.). Campinas: Unicamp, NEP 1991. (Zimmerman EB. Os contos de fada: expressão do desenvolvimento humano. In: Giglio JS (org). Contos Maravilhosos: expressão do desenvolvimento humano. Campinas: Ed. Unicamp;1991. p.1-11)
32. Campbell J. O poder do mito. São Paulo: Editora Palas Athena; 1990, 242 p.
33. Maldonado MT, Canella P. A relação médico-cliente em ginecologia e obstetrícia. 2a ed., São Paulo, Roca; 1988, 209 p.
34. Abreu MAL. Sexualidade na mulher climatérica. Femina 1998; 26:45-50.
35. Hufnagel V, Golant SK. No more hysterectomies. In: Hufnagel V, Golant SK. Why is the uterus important? New York, USA: A Plume Book; 1989. p.81-90.
36. Flory N, Bissonnette F, Binik YM. Psychosocial effects of hysterectomy: literature review. J Psychosom Res 2005; 59(3):117-129.
37. MCCary JL. Mitos e crendices sexuais. São Paulo: Ed. Manole; 1978. 216p.
38. Pereira, HGS, Canella PR. Avaliação da satisfação sexual e fertilidade em mulheres com endometriose. Femina 2006; 34(3):175-182.
39. Osis, MJMD. Laqueadura e representações acerca da sexualidade e do papel reprodutivo. Campinas, 2001. [Tese . Doutorado. Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas].
40. Carson AC. Entrelaçando consensos: reflexões sobre a dimensão social da identidade de gênero da mulher. Cadernos Pagu 1995; 4:187-218.
41. Calderón VP. Yo (no) soy. Tú eres. Él es. La sexualidad de mujeres polisintomáticas de sectores empobrecidos desde la perspectiva de los servicios de atención primaria de salud. In: Gogna M (org.). Feminidades y masculinidades. Estudios sobre salud reproductiva y sexualidad en Argentina, Chile y Colombia. Cedes. Centro de Estudios de Estado y Sociedad: Buenos Aires; 2000. p.23-74.
42. Scheeffer R. Aconselhamento psicológico: teoria e prática. 7a ed. São Paulo: Atlas; 1993. 192 p.
43. Woodworth RS, Marques DG. Psicologia/atualidades pedagógicas: tradução de Lavinia Costa Raymonel. 67 São Paulo: Ed. Nacional; 1968. 715 p.
44. Angerami VA. A ética na saúde. São Paulo: Ed. Pioneira; 1997, p.113-140.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Está expresamente prohibida la redistribución y la redifusión de todo o parte de los contenidos de la Sociedad Iberoamericana de Información Científica (SIIC) S.A. sin previo y expreso consentimiento de SIIC.
ua31618