INQUERITO INSTITUCIONAL DE MORBIMORTALIDADE POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES, EM SEGUIMENTO DE ATE 20 ANOS





INQUERITO INSTITUCIONAL DE MORBIMORTALIDADE POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES, EM SEGUIMENTO DE ATE 20 ANOS

(especial para SIIC © Derechos reservados)
A doença cardiovascular é a principal causa de óbito em inquéritos populacionais e também neste institucional, sendo as principais causas a doença coronária aguda e o acidente vascular cerebral. Os programas de prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis deveriam considerar a demografia e morbidade de cada população a longo prazo.
ciorlia9.jpg Autor:
Luiz Alberto De Souza Ciorlia
Columnista Experto de SIIC
Artículos publicados por Luiz Alberto De Souza Ciorlia
Recepción del artículo
16 de Febrero, 2007
Aprobación
6 de Marzo, 2007
Primera edición
3 de Julio, 2007
Segunda edición, ampliada y corregida
7 de Junio, 2021

Resumen
A queda da mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) está sendo conseguida graças a mudanças no estilo de vida e fatores de risco. Conhecer melhor esses fatores e sua evolução por meio de inquérito institucional de morbimortalidade por DCV facilitaria ações preventivas e de controle. Métodos: Fatores como idade, tabagismo, pressão arterial, glicemia e eventos cardiovasculares foram avaliados em grupo fechado de 1 240 eletricitários de ambos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos, com seguimento de até 20 anos. Foram construídas curvas atuariais e calculados coeficientes de morbimortalidade para eventos cardiovasculares. Resultados: A probabilidade de estar livre de qualquer evento fatal foi 96.9 ± 0.1. O coeficiente de mortalidade mostrou aumento nas faixas etárias 50 a 59 anos e 60 anos ou mais. As principais causas de morbimortalidade foram DCV com prevalência de 40.9%. O coeficiente de mortalidade por DCV foi menor que o de mortalidade geral, exceto na faixa etária de 60 anos ou mais, quando ocorreu sobreposição. Nessa idade a morbidade por DCV aumentou consideravelmente. As principais morbidades foram doença arterial coronária (DAC) e acidente vascular cerebral (AVC). Fatores de risco como hipertensão arterial e tabagismo associam-se a DAC e o diabetes mellitus ao AVC. Conclusões: A DCV é a principal causa de morbimortalidade em inquéritos populacionais e o mesmo ocorreu neste institucional.

Palabras clave
doença cardiovascular, inquérito institucional, morbidade, mortalidade


Artículo completo

(castellano)
Extensión:  +/-6.76 páginas impresas en papel A4
Exclusivo para suscriptores/assinantes

Abstract
Reduction of mortality rate due to cardiovascular disease (CVD) is being attained obtained through lifestyle changes and risk factor modifications. A better understanding of these factors and their evolution by means of an institutional survey on CVD morbility and mortality will make prevention and control interventions easier. Methods: Factors as age, smoking, blood pressure, blood glucose level and cardiovascular events were assessed on a closed group of 1 240 electricity workers of both sexes, aged 18 to 59 years, who were followed for 20 years. Actuarial curves were constructed and morbimortality rates were calculated in relation with cardiovascular events. Results: Chances of being free of any fatal event was 96.9 ± 0.1. Mortality coefficient showed an increase in age ranges of 50-59 years and 60 years or older. The main causes of morbidity and mortality were CVD, with 40.9% prevalence. CVD mortality coefficient was lower than general mortality, except for the age range of 60 years or older, where the two causes of mortality overlapped. In that age range, CVD morbidity raised considerably. Main diseases were coronary artery disease (CAD) and cerebrovascular accidents (CVA). Risk factors as high blood pressure and smoking were associated with CAD, and diabetes mellitus was associated with CVA. Conclusions: Cardiovascular disease is the primary cause of morbimortality as shown by population and institutional surveys like the present one.

Key words
cardiovascular disease, institutional survey, morbidity, mortality


Clasificación en siicsalud
Artículos originales > Expertos de Iberoamérica >
página   www.siicsalud.com/des/expertocompleto.php/

Especialidades
Principal: Epidemiología
Relacionadas: Cardiología, Medicina Interna, Pediatría



Comprar este artículo
Extensión: 6.76 páginas impresas en papel A4

file05.gif (1491 bytes) Artículos seleccionados para su compra



Enviar correspondencia a:
Luiz Alberto de Souza Ciorlia, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), 15025-220, Rua Santo Agostinho 281, São José do Rio Preto, Brasil
Bibliografía del artículo
1. Macmahon B, Pugh TE. Epidemiology principles and methods. 1st ed. Boston: Little, Brown and Company; 1970.
2. Jacoby E. The obesity in the Americas: making healthy choices the easiest choices. Rev Panamericana Salud Pública 15(4):278-284, 2004.
3. Eyre H, Kahn R, Robertson RM. Preventing câncer,cardiovascular disease, and diabetes. A common agenda for the American Cancer Society,the American Diabetes Association, and the American Heart Association. Diabetes Care 27:1812-1824, 2004.
4. Stein C, Colditz GA. The epidemic of obesity. Clin Endocrinol Metab 89(6):2322-2325, 2004.
5. Reddy KS, Yusuf S. Emerging epidemic of cardiovascular disease in developing countries. Circulation 97:596-601, 1998.
6. World Health Organization 2003. III Global Forum on Non-communicable Diseases Prevention aand Control. Rio de Janeiro, Brazil, 7-14 nov, 2003.
7. Yatch D, Hawkes C, Gould CL, Hoffman KJ. Global burden of chronic diseases. Overcoming impediments to prevention and control. JAMA 291:2616-2622, 2004.
8. Mackenbach JP, Kunst AE, Cavelaars EJM, Groenhof F, Geurts JJM. Socioeconomic inequalities in morbity and mortality in western Europe. The EU Working Group on Socioeconomic Inequalities in Health. Lancet 349(9066):1655-59, 1997.
9. Martikainen P, Valkonen T. Bias related to the absence of information on occupation in studies on social class differences in mortality. Int J Epidemiol 28:899-904, 1999.
10. Schramm JMA, Oliveira AF, Leite IC, e col. Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil. Ciênc Saúde Coletiva 9(4):897-908, 2004.
11. Chobanian AV, Bakris GL, Black HR, e col. The Seventh Report of the Joint National Commitee on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure. Hypertension 42:1206-52, 2003.
12. Bray GA. Obesity: definition, diagnosis and disadvantages. Med J Aust 142:S2-S8, 1985.
13. National Institutes of Health Consensus Development Conference Statement.Health implications of obesity. Ann Intern Med 103:1073-7, 1985.
14. Sociedade Brasileira de Cardiologia, Departamento de Aterosclerose. lll diretrizes brasileiras sobre dislipidemias e diretrizes de prevenção da aterosclerose. Arq Bras Cardiol 77(Supl lll):1-48, 2001.
15. The Expert Commitee on the Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus. Report of the Expert Commitee on the Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus. Diabetes Care 20:1183, 1997.
16. StatsDirect Statistical Software versão 1.617. release 2000-12 [citado 2000 June 9]. Disponível em www.camcode.com/revisions.htm.
17. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Download [citado 2005 nov 17] Disponível em www.cdc.gov/epiinfo/dowloads.htm.
18. World Health Organization. Preventing chronic diseases: a vital investment. WHO Global Report. World Health Organization, Geneva 2005.
19. Nascimento Neto RM, Krieger JE, Machado-Coelho GL, Pereira AC. Hearts of Brazil Project. Arq Bras Cardiol 85:218-221, 2005.
20. Mansur AP, Favarato D, Souza MFM, Avakian SD, Aldrighi JM, César LAM. Trends in death from circulatory diseases in Brazil between 1979 and 1996. Arq Bras Cardiol 76:504-510, 2001.
21. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Sistema de Informação sobre Mortalidade 1979-1997. Dados de declaração de óbito. [CD ROM]. CENEPI/DATASUS. Brasília 1998.
22. Souza MFM, Rocha FMM, Malta DC, Morais Neto OL, Silva Jr JP. Epidemiologia das doenças do aparelho circulatório no Brasil: uma análise de tendência de mortalidade. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 1:48-62, 2006.
23. Daniel E, Germiniani H, Nazareno ER, Braga SV, Winkler AM, Cunha CL Mortality trend due to ischemic heart diseases in the city of Curitiba-Brazil, from 1980 to 1998. Arq Bras Cardiol 85(2):100-4, 2005.
24. Departamento de Epidemiologia e Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina de SJRP . Secretaria Municipal de Saúde e Higiene de SJRP. Mortalidade por doenças do aparelho circulatório em São José do Rio Preto. Bol Epidemiol 9:1-6, 2005.
25 . Kadt E, Tasca R. Promovendo a eqüidade: um novo enfoque com base no setor Saúde. São Paulo/ Salvador. Hucitec/ Cooperação Italiana em Saúde 1993.
26. Santos Filho RD. Identificação e estratificação dos fatores de risco para doença cardiovascular. J Hypertens (Supl):3-7.
27. Drummond M, Barros MBA. Social Inequalites in adult mortality in São Paulo city. Rev Bras Epidemiol 2(1/2):34-49, 1996.
28. Stephens C, Timaeus I, Ackerman M, Aule S, Maia PB, Campanário P, et al. Environment and health in developing countries: an analysis of intra-urban differentials using existing data. São Paulo: London School of Hygiene & Tropical Medicine/Fundação Seade 1994.
29. Ministério da Saúde. Datasus. Informações de saúde: epidemiológicas e morbidade [citado 2006 Oct 19]. Disponível em w3.datasus.gov.br/datasus/datasus.php.
30. Ciorlia LAS, Godoy MF. Fatores de risco cardiovascular e mortalidade. Seguimento em longo prazo (até 20 anos) em programa preventivo realizado pela medicina ocupacional. Arq Bras Cardiol 85(1):20-25, 2005.
31. Avezum A, Piegas LS, Pereira JCR. Fatores de risco associados com infarto do miocárdio na Região Metropolitana de São Paulo: uma região desenvolvida em um país em desenvolvimento. Arq Bras Cardiol 84(3):206-213, 2005.
32. Moraes AS, Souza JMP. Diabetes mellitus e doença isquêmica do coração. Arq Bras Cardiol 66:59-63, 1996.
33. Stamler J, Vaccaro O, Neaton JD, Wentworth D. The Multiple Risk Factor Intervention Trail Group. Diabetes other risk factor and 12 year cardiovascular mortality for men screened in the multiple risk factor intervention trial. Diabetes Care 16:434-444, 1993.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Está expresamente prohibida la redistribución y la redifusión de todo o parte de los contenidos de la Sociedad Iberoamericana de Información Científica (SIIC) S.A. sin previo y expreso consentimiento de SIIC.
ua31618