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DESORDENS DE FALA (TRASTORNOS DEL HABLA) DE ORDEM FONOLÓGICA A PARTIR DE DIFERENTES CONCEPÇÕES TEÓRICAS
(especial para SIIC © Derechos reservados)
bollimota9.jpg
Autor:
Helena Bolli Mota
Columnista Experta de SIIC

Institución:
Universidade Federal de Santa Maria

Artículos publicados por Helena Bolli Mota 
Coautores Beatriz dos Santos Carvalho* Luciana da Silva Barberena* Marileda Barichelo Gubiani* Roberta Michelon Melo* 
Fonoaudióloga, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Brasil*


Recepción del artículo: 31 de julio, 2014
Aprobación: 15 de septiembre, 2014
Conclusión breve
A interação entre o (el) clínico e o (y el) paciente pode ser sustentada na análise de diferentes perspectivas, sendo o profissional que atua no estudo e (que actúa en el estudio y la) aplicação de princípios teóricos na (en la) aquisição e desenvolvimento linguístico.

Resumen

Apresentar a análise de pesquisas sobre as desordens de fala (los trastornos del habla) (e seu embasamento [y su basamento] teórico) a partir de uma revisão de trabalhos publicados preferencialmente nos (en los) últimos 10 anos é o (es el) tema deste estudo, que tem por objetivo realizar uma revisão bibliográfica dos estudos nacionais e internacionais que foram embasados nas (tuvieron como base las) seguintes concepções teóricas: teoria autossegmental, teoria da otimidade, fonologia de uso e fonologia gestual. Apesar de ser um tema de grande importância, nem sempre os (no siempre los) estudos mostram a vertente linguística adotada, o que torna (lo que hace) este trabalho de grande valia (muy valioso) para a comunidade científica. A interação entre o clínico e o paciente pode ser sustentada na análise (sustentarse en el análisis) de diferentes perspectivas, sendo o profissional que atua no estudo e (siendo el profesional que actúa en el estudio y) na aplicação de princípios teóricos na aquisição e desenvolvimento (en la adquisición y desarrollo) linguístico, responsável por alcançar o melhor (obtener el mejor) prognóstico possível para o desenvolvimento da linguagem e (del lenguaje y) , consequentemente, do sistema fonológico. A teoria autossegmental tem sido fundamental para o desenvolvimento da terapia fonoaudiológica. A mudança (El cambio) de enfoque trazida se reflete em (propuesta se refleja en) novas abordagens teóricas, como a teoria da otimidade, a fonologia de uso e a fonologia gestual. É importante salientar (Es importante señalar) que todas as teorias estudadas trazem forte (aportan una fuerte) contribuição para a avaliação, planejamento e (la evaluación, planeamiento y) intervenção nas desordens de fala de ordem fonológica. Essas perspectivas estão em foco com o (están de acuerdo con el) objetivo de verificar a aplicabilidade e a efetividade da (y la efectividad de la) intervenção nesse (en ese) tipo de dificuldade de fala.

Palabras clave
fala, distúrbios da fala, patologia da linguagem, fonoaudiologia, linguística

Clasificación en siicsalud
Artículos originales> Expertos del Mundo>
página www.siicsalud.com/des/expertos.php/139069

Especialidades
Principal: Fonoaudiología
Relacionadas: BioéticaOtorrinolaringologíaPediatríaSalud Pública

Enviar correspondencia a:
Luciana da Silva Barberena, 97015660, Santa Maria, Brasil


Speech disorders of a phonological order from different theoretical conceptions

Abstract
 This research analysis on speech disorders (and their theoretical basis) from a review of works published preferably over the last 10 years is the subject of the present study. It aims to conduct a review of the literature on national and international studies that were based on theoretical conceptions in the following: Autosegmental Theory, Optimality Theory, Phonology of Use and Gestural Phonology. Despite being a subject of great importance, studies do not always reveal the linguistic aspect on which they were based, something which would be of great importance to the scientific community. The interaction between the clinician and the patient can be sustained in the analysis of different perspectives, and it is the professional who works on the study and application of theoretical principles in language acquisition and development, and who is responsible for achieving the best possible outcome in the development of the language and, consequently, of the phonological system. The phonological theory has been fundamental in the development of speech therapy. The shift in focus is reflected in new theoretical approaches such as Optimality Theory, Phonology of Use and Gestural Phonology. Attention is centred on these perspectives in order to verify the applicability and effectiveness of the intervention of "speech errors". Importantly, all the theories studied make a great contribution to the assessment, planning and intervention in speech disorders.


Key words
speech, speech disorders, language pathology, language and hearing sciences, linguistics


DESORDENS DE FALA (TRASTORNOS DEL HABLA) DE ORDEM FONOLÓGICA A PARTIR DE DIFERENTES CONCEPÇÕES TEÓRICAS

(especial para SIIC © Derechos reservados)
Artículo completo
Introdução

O (El) presente estudo aborda quatro diferentes teorias fonológicas, advindas da (derivadas de la) linguística, com o intuito (con la intención de) de explorar interpretações distintas acercadas desordens de fala (trastornos del habla). Desse modo, coloca-se em discussão a inter-relação de duas (de dos) grandes áreas envolvidas no estudo da (involucradas en el estudio del) linguagem, a linguística e a fonoaudiologia. Um autor1 referenciou a aproximação da fonoaudiologia com a linguística como condição obrigatória e ética, uma vez que a linguagem é o (es el) objeto definidor de ambas. Além disso (Además), interpretar o que pode ser sintomático, desviante ou estranho na (que desvía la atención o raro en el) linguagem depende da posição teórica assumida pelo (por el) fonoaudiólogo, sendo tal fato o (esto el) resultado do lugar de onde (donde) se observa o fenômeno.2

A fonoaudiologia se vale, portanto, dos (por lo tanto, de los) conhecimentos linguísticos para dar suporte à escuta e (a la escucha y) à prática clínica, ofertando, dessa forma, subsídios para a melhor condução de todas as etapas do (las etapas del) processo terapêutico.

Em relação ao termo (con el término) “desordens de fala” (em Inglês: “speech disorders”), justifica-se a escolha dessa (la elección de esa) terminologia em razão da mesma ser citada nos (porque es nombrada en los) Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e, assim, se manter neutra diante dos (y, de esa manera, se mantiene neutral frente a los) princípios de todas as teorias debatidas neste (teorías discutidas en este) trabalho. Ao mesmo tempo (Al mismo tiempo), sente-se a (se siente la) necessidade de melhor caracterizar a alteração de fala (la alteración del habla), como sendo de ordem fonológica e, com isso (y, con eso), justificar o interesse em teorias fonológicas e em sua (y su) aplicação clínica (“fonologia clínica”).

A teoria fonológica3 tem sido fundamental para o desenvolvimento da (ha sido fundamental para el desarrollo de la) terapia fonoaudiológica. Contribuições provenientes da fonologia natural, pelos modelos de traços distintivos e pelas abordagens (por los modelos de rasgos distintivos y por los enfoques) métricas indicam caminhos mais eficazes à terapia de fala (a la terapia del habla).

A mudança de enfoque trazida se reflete em (El cambio de enfoque se refleja en) novas abordagens teóricas, como a teoria da otimidade, a fonologia de uso e a fonologia acústico-articulatória.3

A fonologia autossegmental tem sido abordada no (se ha centrado en el) tratamento de crianças com (niños con) desordens de fala de origem fonológicas no Português Brasileiro (PB). Pesquisadores4 sugerem que os (Investigadores sugieren que los) contrastes são menos importantes e que a ênfase deve ser fornecida ao reforço (que debe hacerse hincapié en que el fortalecimiento) de redes que contêm sons e (contienen sonidos y) sequências de sons.

Nessa corrente5 é (En esa corriente es) referido que as análises tradicionais disponíveis frequentemente se encontram às voltas com (lidiando con) graves problemas teóricos e empíricos. Dentro desta perspectiva teórica, a fonologia cognitiva pode lidar mais (puede manejar más) satisfatoriamente que a vertente formalista com os fatos da (con los hechos de la) dinâmica do PB.5

Na (En la) fonologia autossegmental, a aquisição fonológica ocorre pela ativação gradual de traços (se produce por la activación gradual de rasgos). Contribuições importantes foram desvendadas a partir dessa (se han descubierto a partir de esa) concepção tais como a noção de (tales como la noción de) generalização, relevante no tratamento das desordens de fala.

Na teoria da otimidade (OT), a aquisição da linguagem acontece com a construção (sucede con la construcción) gradual da gramática pela recorrente reorganização do ranking de restrições. Trabalhos que utilizam a OT entendem esse modelo teórico como um modelo gerativista (generativista).3

A OT tem trazido contribuições às (aportó contribuciones a los) análises linguísticas de forma diferenciada. Para outros a OT não apresenta vantagens em relação ao (no presenta ventajas respecto del) modelo derivacional, com análises insatisfatórias e problemáticas.3

No caso de uma abordagem (En el caso de un enfoque) de aquisição fonológica de uso, essa destaca o (destaca el) papel da entrada na modificação permanente do sistema fonológico da criança. Nessa perspectiva, há ênfase sobre o (se enfatiza el) papel da frequência no processamento da linguagem.6

Em relação à quarta teoria aqui considerada, a fonologia gestual,7,8 esta defende a ocorrência de fenômenos na fala infantil que revelam a existência de estados intermediários durante a produções de determinados gestos articulatórios, possíveis de serem identificados como auxílio de ferramentas instrumentais, acústicas e/ou articulatórias.

Assim, pretende-se revisar (Por lo tanto, se pretende revisar) diferentes perspectivas de teorias fonológicas, enfatizando visões (subrayando las visiones) acerca de divergências e contribuições dessas abordagens (de estos enfoques). Portanto, o (Por lo tanto, el) objetivo deste trabalho é realizar a análise de pesquisas sobre desordens de fala de ordem fonológica, embasadas por (respaldadas por) diferentes concepções teóricas linguísticas (fonologia autossegmental, OT, fonologia de uso e fonologia gestual) e, divulgar suas interpretações sobre as desordens nos sons da fala (en los sonidos del habla).

 

Método

Foi realizado um levantamento (Se llevó a cabo una revisión) bibliográfico com busca nas bases de dados (con la búsqueda en las bases de datos) LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde), IBECS, Medline (Literatura Internacional em Ciências da Saúde), Biblioteca Cochrane, Periódicos CAPES e SCIELO. Para a busca foram utilizados os descritores (los descriptores): desordens da fala/speech disorders; fonética/phonetics e; linguística/linguistics. Optou-se também pela base de dados Google Acadêmico, com as seguintes (con las siguientes) palavras-chave: teoria autossegmental; teoria da otimidade, fonologia de uso, fonologia gestual e gestos articulatórios. Priorizou-se utilizar referências publicadas nos últimos dez anos (en los últimos diez años). Por entender que as teorias fonológicas nem sempre são abordadas em artigos (no siempre son contempladas en artículos) científicos, por encontrar dificuldade na busca de artigos e também por tentar englobar o maior (y también por intentar abarcar el mayor) número possível de referências, foram pesquisados livros, dissertações de mestrado e teses de (maestría y tesis de) doutorado que utilizaram as teorias fonológicas em suas pesquisas.

Desse modo, foram incluídos 64 estudos nessa revisão. Desses, 46 são artigos publicados em periódicos, 12 livros; 4 teses e 2 dissertações.







Fonologia autossegmental

A proposta da (La propuesta de la) fonologia autossegmental decorreu (surgió) a partir da incapacidade da fonologia gerativa clássica de explicar determinadas situações quando testadas em línguas (cuando se prueban en lenguas) de naturezas diferentes. Ao estudar essas (Cuando se estudiaron esas) línguas, viu-se que não havia (se observó que no había) como explicar traços prosódicos (rasgos prosódicos), acento, bem como a (así como el) análise de constituintes maiores do que o (mayores que el) segmento, como a sílaba9. Esse fato provocou o surgimento da (Esto condujo a la aparición de la) fonologia autossegmental, proposta inicialmente a partir de estudos das línguas tonais (estudios de las lenguas tonales).10

A fonologia autossegmental é um modelo não-linear (es un modelo no lineal), que opera com autossegmentos. Estes permitem a segmentação independente de partes dos sons da língua.9-13 Existe uma hierarquia entre os traços que compõem (jerarquía entre los rasgos que conforman) determinado segmento da língua, esses segmentos se organizam em camadas ou tiers que podem dividir partes dos sons e torná-las independentes11 em níveis autônomos e inter-relacionados.9

A partir da concepção de autossegmentos, os traços podem estender-se além de um (extenderse más allá de un) segmento e o apagamento (y la supresión) de um segmento não implica necessariamente no desaparecimento de todos os (en la desaparición de todos los) traços que o compõem.11

Infere-se que a (Se infiere que la) aquisição fonológica ocorre pela (se produce por la) ativação gradual de traços, construindo o sistema de oposições que caracteriza a língua alvo,13 (la lengua blanco) na aquisição típica e atípica. Outro fato (Outro hecho) importante12 é que a constituição do (es que la constitución del) inventário fonológico está correlacionada à co-ocorrência de traços do (a la co-ocurrencia de rasgos) que condicionada pelo comportamento de um traço isoladamente (aisladamente).

A contribuição da fonologia autossegmental para a terapia das desordens da fala está na noção (se encuentra en la noción) de generalização, que é a (que es la) emergência de segmentos que não foram diretamente alvos do (no fueron blancos directos del) tratamento.13 A generalização no tratamento dos (de los) desvios fonológicos (terminologia citada em muitos estudos da área para definir as desordens de fala de ordem fonológica) ocorre quando há a ampliação da (existe la ampliación de la) produção e uso correto de fones-alvo estimulados em terapia em contextos ou ambientes não trabalhados14 (no trabajados).

Outra contribuição da fonologia não-linear é que a mesma fornece (es que provee) subsídios para realização da análise contrastiva do (contrastiva del) sistema fonológico da criança, consequentemente adequado planejamento da intervenção fonoaudiológica.15 A partir dessa análise, foram propostos modelos de terapia com base fonológica que visam obter maior (con vistas a lograr mayor) generalização.16


Teoria da otimidade

A teoria da otimidade (OT, optimality theory) foi proposta inicialmente em estudos17,18 e é uma (y constituye una) teoria de análise linguística que articula fonologia, fonética, morfologia, sintaxe, semântica, psicolinguística e inteligência artificial.19

Alguns trabalhos à luz da (a la luz de la) OT começaram a ser (empezaron a ser) realizados no Brasil.20-22 Essa teoria traz subsídios às (subsidia a las) análises linguísticas de forma diferenciada, isto é (es decir), determinados processos, que não foram satisfatoriamente explicados por teorias fonológicas anteriores, começaram a ser esclarecidos por ela19,20 (empezaron a ser aclarados por ella).

A OT pode valer-se de traços (utilizar rasgos) como atributos de segmentos ou como (o como) autossegmentos, mas também pode contar com dispositivo representacional e formal poderoso para a explicitação de fenômenos fonológicos, seja do (sea del) processo de aquisição da linguagem, do funcionamento sincrônico das línguas ou das mudanças (de las lenguas o de los cambios) que historicamente os sistemas apresentam.23

Por seus pressupostos, a (Por sus premisas, la) aquisição da linguagem acontece com a construção gradual da gramática pela recorrente reorganização do ranking de restrições, até chegar ao (hasta llegar al) sistema-alvo, que têm (que tienen) alto poder explicativo ao fenômeno gradual do desenvolvimento lingüístico.23

As restrições da OT são conflitantes e são (son conflictivas y son) aplicadas à representação de uma determinada estrutura, mas também são responsáveis pelo mapeamento dessa (son responsables por el mapeo de esa) representação. Assim, dividem-se essencialmente em dois (en dos) grupos: restrições de fidelidade e de marcação.20 O caráter universal dessas restrições ajuda a (ayuda a) explicar a prevalência e recorrência (y recurrencia) de fenômenos fonológicos, especialmente das crianças com (de los niños con) desordens de fala.24

A OT apresenta-se embasada em (se presenta fundamentada en) pressupostos conexionistas, assim é proposta uma (de esa manera se propone una) aproximação ainda maior (aun mayor) entre essa teoria e o conexionismo, passando a denominá-la (y comienza a denominarla) de OT conexionista.20 A teoria permanece sendo vista como um modelo formal de descrição e análise linguística, mas embasada no paradigma conexionista, aproximando-se da ciência cognitiva, sendo vista como uma teoria de potencialidades.25


Fonologia de uso

O termo “baseado em uso” (El término “basado en el uso”) foi introduzido em 1987,26 como aquele em que “importância substancial é atribuída ao uso real do (al uso real del) sistema linguístico e do (y del) conhecimento de um falante sobre as convenções linguísticas”. Essa abordagem está em (Ese enfoque está en) contraste com o gerativismo.

A abordagem baseada no uso enfatiza o contexto na (el contexto en la) aquisição e operação do sistema linguístico, mas aborda também o uso (también el uso) não-linguístico e fatores (y factores) sociais.

A teoria baseada no uso pode fornecer uma (puede brindar una) oportunidade de fusão com a (unión con la) fonologia de desenvolvimento dominante, sem minimizar a importância das relações entre a (de las relaciones entre la) fonologia e o (y el) léxico.25 A maior parte do trabalho nessa (en esa) área engloba o papel dos fatores lexicais,26 tais como (el papel de los factores léxicos, como la) frequência de palavras e densidade fonológica.

A teoria dos exemplares28,29 é um (es un) modelo representacional para a fonologia de uso. Nesse modelo, todas as amostras são armazenadas e (todas las muestras son almacenadas y) categorizadas, criando categorias que representam as variações encontradas no uso e no (las variaciones encontradas durante el uso y) processamento da língua.

Na fonologia de uso e na teoria dos exemplares, os fenômenos fonéticos não são apenas simples variações que podem ser explicadas por meio de variáveis (a través de variables) linguísticas e extralinguísticas, mas também parte inerente ao léxico e sistemas fonológicos.30

Em um estudo31 sob a (bajo la) perspectiva do modelo de exemplares pareceu acontecer a concorrência dos (pareció producirse la competencia de los) exemplares foneticamente semelhantes produzidos pelos aprendizes (por los aprendices) durante o processo de aquisição do Inglês como segunda língua (L2). Destaca-se que a forma modificada torna-se um membro mais central da (se convierte en un miembro más central de la) categoria.32

Quanto maior o (Cuanto más grande es el) número de itens que um padrão (un patrón) específico se aplica, maior a frequência de seu tipo.26 As crianças em fase inicial de aquisição de palavras aprendem muitas vezes um (muchas veces un) padrão de produção preferido, estendido a outras palavras, permitindo progresso lexical.

A frequência tipo está associada à produtividade de determinado padrão e é usada para outros tipos de análises, a alta frequência tipo garante que uma (garantiza que una) determinada construção seja usada (sea usada) frequentemente. Já a (Ya la) frequência de ocorrência promove o fortalecimento e a conservação de formas irregulares e idiomáticas.33

Pesquisa de palavras de alta e baixa (y baja) frequência de ocorrência, no modelo da fonologia de uso e na teoria dos exemplares, evidencia que é possível analisar fenômenos, como os casos de redução, apagamento e (supresión y) assimilação.30 Nesse estudo também foram analisados os contextos alternativos e uniformes. Os contextos uniformes estão presentes em cada palavra. Os contextos alternativos podem ou não (pueden o no) estar presentes na palavra.

Análises baseadas na fonologia de uso e na teoria de exemplares34 mostraram que o efeito (el efecto) de frequência de tipo explica por que os falantes (los hablantes) generalizam padrões morfofonológicos de determinados verbos. Nos pressupostos dos (En las suposiciones de los) modelos baseados no Uso também se pode sugerir uma relação íntima entre a consciência fonológica e o desenvolvimento lingüístico.35


Fonologia gestual

A fonologia articulatória possui como (tiene como) marco referencial uma publicação de 1992.7 Mais tarde, com o intuito (con la intención) de incorporar relações acústicas e articulatórias à teoria, foi proposta a fonologia acústico articulatória.6 Em estudos recentes, a mesma tem sido (ésta ha sido) mencionada como fonologia gestual.36-39 Esta se refere a um modelo dinâmico de produção de fala baseado nos gestos articulatórios.40 Tais gestos referem-se a uma (Estos gestos se refieren a una) oscilação abstrata, que especifica constrições no trato vocal e induz ao (e induce al) movimento dos articuladores.8

O gesto articulatório não é representado pelo movimento dos articuladores isoladamente (no está representado por el movimiento de los articuladores aisladamente), mas pelas variáveis do trato, como por exemplo, a variável “abertura de lábios”, que envolve (involucra) como articuladores o lábio superior, inferior e a mandíbula. Assim, os (Así, los) contrastes fônicos passam a ser definidos pela especificação de diferentes descritores de grau e (del grado y) local de constrição.7

Porém não só o (Pero no sólo el) caráter dinâmico do gesto é contemplado na fonologia gestual, mas também sua característica simbólica (já que a (ya que la) repetição de um gesto faz com que haja a (que exista una) emergência de um padrão gestual), com isso visualiza-se uma ponte direta entre o (un puente directo entre el) nível fonético e o fonológico.40

Outra diferença dessa teoria em relação à fonologia tradicional, como a autossegmental, por exemplo, seria a noção de gradiência (sería la noción de gradiencia), estados intermediários entre dois fones contrastantes passam a ser interpretados com o auxílio de análises instrumentais. Essa seria uma das principais contribuições dessa concepção teórica à área das (para el área de los) desordens de fala, a noção de contrastes fônicos gradientes e contrastes encobertos (encubiertos), descrita em muitos trabalhos da área.35-37,41-43

Um estudo brasileiro41 que marca o início da inserção e (el comienzo de la inserción y) aplicabilidade da Fonologia Gestual na Fonoaudiologia, especificamente, nas referidas desordens, evidenciou, por intermédio da análise acústica, tentativas, buscas e aproximações em relação ao som alvo. Algumas tentativas eram bem sucedidas, a ponto de os ouvintes não reconhecerem nelas nenhum comprometimento (eran exitosas, hasta el punto de que los oyentes no les reconocen ningún tipo de compromiso). Por outro lado, algumas produções identificadas como erros de fala eram (errores del habla eran) frutos de imensos esforços (esfuerzos) musculares e fonoarticulatórios.

Outras pesquisas, também permeadas por essa (permeadas por esa) teoria, puderam comprovar a existência de produções gradientes e (gradientes y) contrastes encobertos nos “erros” usualmente classificados como categóricos.36-38,42,43 Desse modo, omissões e substituições de fonemas observados nas desordens de fala passam a ser entendidos como decorrentes (causados por la) de sobreposição de gestos articulatórios, intrusão gestual e dificuldades no acoplamento ou (en el acoplamiento o) coordenação entre os gestos.44

Outro aspecto importante da fonologia gestual para a clínica das alterações de fala tem sido a ênfase de suas (para la clínica de las alteraciones del habla ha sido el énfasis de sus) pesquisas em tecnologias instrumentais, como a análise ultrassonográfica de língua. Instrumentos de análises de fala, por reproduzir os ajustes articulatórios e acústicos envolvidos para a produção de um (involucrados para la producción de un) determinado segmento, comprovam sua imensa importância e aplicabilidade em todas as fases do (en todas las etapas del) processo terapêutico.36-38,41-43

Por fim, a fonologia gestual propõe ainda a atenuação das (propone aun la atenuación de las) distâncias entre produção e percepção de fala. Ambos os processos fariam parte de um (serían parte de un) sistema dinâmico complexo, baseado na mesma unidade de análise: o gesto articulatório. Com isso (Con eso), fenômenos fônicos se tornam mais amplos e (más amplios y) esclarecedores se, além de aspectos relativos à produção, também forem contemplados os aspectos relativos à percepção de fala.37


Tabela 1


Discussão

No modelo autossegmental, a sílaba adquiriu status (adquirió status) fonológico. Os segmentos passaram a ser um conjunto com estrutura interna organizada hierarquicamente. Assim, os modelos não-lineares buscaram analisar a fala não como uma combinação unidimensionalmente ordenada de segmentos. Esse modelo permite revelar processos fonológicos que ocorrem, por exemplo: a assimilação.45,46

Além dessa (Además de esa) contribuição, a fonologia autossegmental desdobrou-se naturalmente em, por exemplo, morfologia autossegmental. Trata-se de uma aplicação, à morfologia, das noções (de las nociones) importantes desse (de ese) modelo proposto.45

A teoria autossegmental é uma teoria fonológica capaz de explicar os processos sofridos pelos (experimentados por los) segmentos que constituem inventários fonológicos vinculados diacronicamente e a geometria de traços é capaz (tiene la capacidad) de representar formalmente a constituição fonológica do PB.47

No entanto o desenvolvimento dado à (Sin embargo, el desarrollo otorgado a la) geometria de traços em algumas pesquisas se mostra insuficiente para expressar a natureza gradiente dos processos fonológicos.48 Trabalhos incorporam ganhos inegáveis à (logros innegables a la) teoria, liberando-a de vários dos recursos muito (de los recursos muy) poderosos com que as teorias vão sendo incorporadas (se incorporan). Estudos baseiam-se em argumentos fonológicos, mas não dão conta dos (pero no se ocupan de los) fundamentos ou justificação fonética dos fatos fonológicos.48

A fonologia autossegmental controla o grau de abstração ao limitá-la ao (el grado de abstracción al limitarlo al) nível fonêmico. Princípios e regras (y reglas) andam juntos na derivação que, a partir de estruturas subjacentes, chega a (alcanza las) estruturas de superfície bem formadas.49

Já a (Ya la) OT, valendo-se exclusivamente de princípios, define-os como restrições que podem ser violadas, diferenciando-se, neste particular, como em outros, da teoria gerativa clássica. Não admite regras nem derivação, mas submete os dados a uma (reglas ni derivación, pero somete los datos a un) análise comandada por princípios, ou seja (es decir) restrições que simultaneamente controlam a sua boa formação49 (a su buena formación).

Na OT, indiscutivelmente, muito ainda precisa ser pesquisado quanto aos fatores (aún queda mucho por investigar acerca de los factores) limitadores das conjunções de restrições. Autores,50 considerando a questão da simetria/assimetria em inventários de vogais de (de vocales de) diferentes línguas, referem que questões como a natureza das (tópicos como la naturaleza de las) restrições que podem entrar em conjunção têm sido um ponto polêmico na (han sido un punto polémico en la) conjunção local. Concebe-se tanto o (Se considera tanto el) operador de conjunção de elementos quanto o de restrições como mecanismos especiais.

Essa teoria tem sido utilizada em trabalhos recentes51 em análises de como ocorre a atribuição do acento no (se produce la asignación del acento en el) PB quando estão envolvidas palavras com vocóides altos (cuando están involucradas palabras con vocoides altos) antecedidos ou sucedidos por uma vogal. O ranqueamento permitiu a análise de padrões não marcados e marcados de acento.
Em análise pela OT, há um (existe un) estudo52 sobre a palatalização variável das oclusivas alveolares no (la palatalización variable de las oclusivas en el) PB. Candidatos palatalizados foram selecionados por um conjunto de restrições de marcação. As restrições no conjunto conformaram-se aos (se limitaron a los) contextos de palatalização referidos pelas generalizações implicacionais. Ainda, casos de epêntese durante a aquisição da (Además, los casos de epéntesis durante a adquisición del) linguagem também foram explanados à luz da (explicados a la luz de la) OT,53 confirmando que os estágios de desenvolvimento das (las etapas de desarrollo de las) gramáticas das crianças imitam a diversidade encontrada na tipologia das línguas.

Um estudo54 revê as (revisa las) diferentes interpretações e análises do diminutivo mais (del diminutivo más) produtivo em Português, tomando seu ponto (su punto) de vista como referência, a hipótese foi fundamentada na OT.

Outras pesquisas recentes basearam suas interpretações pela OT, tais como a caracterização e formalização de lacunas em inventários fonológicos consonantais,55 a redução vocálica e o acento,56 bem como o mapeamento de ataques complexos em Português.57

A visão (La visión) tradicional assumida pelos pesquisadores em processamento de fala é de que as (es que las) representações mentais são derivadas a partir do sinal acústico da (de la señal acústica de la) fala. Na visão tradicional as representações mentais são compreendidas como sendo simples e complexo o mapeamento do (el mapeo del) sinal da fala para tal representação.58 Já o detalhe (El detalle) fonético, na fonologia de uso, é essencial na (es esencial en la) representação fonológica. A noção (La noción) de similaridade fonética segue a (sigue la) categorização de propriedades fonéticas específicas.58

Contudo, as pesquisas em espectrografia demonstraram a complexidade do sinal da fala. Podemos afirmar que há uma grande diferença intra e inter falante mesmo em enunciados muito semelhantes. (Sin embargo, las pesquisas con espectografía demostraron la complejidad de la señal del habla. Se puede afirmar que existe una gran diferencia intrahablante e interhablante aun en enunciados muy similares). Considerando-se a grande variabilidade entre falantes e a habilidade do ouvinte em (y la habilidad del oyente para) reconhecer palavras pronunciadas por diferentes falantes, processos de normalização perceptual são sugeridos.58

A fonologia de uso explica, por exemplo, o uso alternativo de formas flexionais de plural em nomes com (para los nombre con) plural regular e plural em –is (y plural en –is). Os resultados obtidos (Los resultados alcanzados) revelaram a importância da experiência de uso com as formas flexionadas em questão e que (en cuestión y que) crianças e adultos usam inferência probabilística para estabelecer padrões morfológicos59,60 (utilizan la inferencia probabilística para establecer patrones morfológicos).

A gramática e o uso de (La gramática y la utilización de) orações consideram de extrema relevância a pragmática na dinâmica de trocas e (intercambios y) emergência da língua. Nesse enfoque, também é destacado o embasamento pela fonologia de uso.61

Na (En la) fonologia gestual, os (los) gestos articulatórios também servem para diferenciar os significados das palavras. Esses gestos podem ser concebidos ao mesmo (al mismo) tempo como unidades de informação e unidades de ação, dotadas de um tempo intrínseco na linguagem. Desse modo, os gestos articulatórios teriam (tendrían), simultaneamente, uma contraparte simbólica.62

Como consequência a essas novas constatações, é então incorporada à (se incorpora entonces a la) linguística duas noções (dos nociones) fundamentais, a de tempo e de espaço (tiempo y espacio), o que acaba por romper, em partes, com a tradicional análise fonêmica e descrição sincrónica.63

A observação de mudanças gestuais é permeada (está impregnada) por metodologias instrumentais de análise de fala, como a acústica, a ultrassonografia, a eletropalatografia, entre outras. As análises instrumentais de fala, sob o (bajo el) enfoque da fonologia gestual, podem auxiliar no reconhecimento (pueden colaborar para el reconocimiento) de informações importantes não detectáveis na (indetectables en el) análise perceptivo-auditiva, isto foi (esto ha sido) comprovado em muitos estudos incluídos na presente revisão de literatura.36-38,41-44

Como mencionado nos resultados deste artigo (Como se mencionó en los resultados de este artículo), a noção de contrastes fônicos gradientes e contrastes encobertos refere-se a uma das (se refiere a una de las) principais contribuições da fonologia gestual para as áreas da linguística e da fonoaudiologia, desprendendo-se, assim, do (desprendiéndose, de esa manera, del) categórico (fonema ausente versus fonema presente) previsto em teorias fonológicas tradicionais.64

Quanto à terapia das (Respecto de la terapia de los) desordens de fala, ainda há um (aún existe un) número restrito de trabalhos embasados por este ponto de vista teórico, com exceção de poucos estudos que mencionaram alguns princípios terapêuticos com base na fonologia gestual.37,39,65 Todavia, acredita-se em um aumento gradual de estudos nesse sentido, os quais (que) devam acompanhar o atual avanço da (el avance actual de la) teoria na fonoaudiologia, bem como, o (así como, el) aumento significativo da inclusão de instrumentos para a análise da fala.


Conclusão

Embora as (Aunque las) teorias descritas tenham sido pensadas para explicar os processos envolvidos na produção da fala, todas trazem grande contribuição para a avaliação (aportan una gran contribución a la evaluación), planejamento e intervenção nas desordens de fala. Reflexões acerca de diferentes concepções teóricas ampliam possibilidades de pesquisas, interpretações e atuação clínica.
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