siiclogo2c.gif (4671 bytes)
IMUNODIAGNÓSTICO DA NEUROCISTICERCOSE: AVALIAÇÃO DE UM ANTÍGENO OBTIDO DE CISTICERCOS DE TAENIA CRASSICEPS
(especial para SIIC © Derechos reservados)
peraltam9.jpg
Autor:
Peralta, José Mauro
Columnista Experto de SIIC

Institución:
Departamento de Inmunología Instituto de Microbiología Universidad Federal de Rio de Janeiro Centro de Ciencias de la Salud RJ, Brasil

Artículos publicados por Peralta, José Mauro  
Coautores Regina H. S. Peralta*  Adelaide J. Vaz**  Adriana O. Neves***  Heloísa W. Macedo****  Luis R. Machado*****  Alessandra Pardini**** 
MD, PhD,Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil*
MD, PhD, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, e Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, SP, Brasil**
Estudande de Graduação em Microbiologia e Imunologia.Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes – Universidade Federal do Rio de Janeiro.***
MD, PhD, Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil****
MD, Centro de Investigação Neurológica, Departamento de Neurologia, Universidade de São Paulo, SP, Brasil*****


Recepción del artículo: 19 de mayo, 2004
Aprobación: 10 de agosto, 2004
Conclusión breve
No presente trabalho relatamos a avaliação de um antígeno de cisticercos de Taenia crassiceps como possível reagente para ser utilizado em ensaios imunoenzimáticos no sorodiagnóstico da Neurocisticercose

Resumen

No presente trabalho relatamos a avaliação de um antígeno de cisticercos de Taenia crassiceps como possível reagente para ser utilizado em ensaios imunoenzimáticos (Western Blot e ELISA) no sorodiagnóstico da Neurocisticercose (NC). Foram utilizadas amostras clínicas (soro e líquido cefalorraquidiano-LCR) obtidas de pacientes em diferentes fases da doença. Amostras de soro e LCR de 64 pacientes com suspeita de NC de acordo com manifestações clínicas e por tomografia computadorizada do cérebro, foram testados por um ELISA utilizando como antígeno extrato total salino de Taenia solium (ELISA-Tso) e por um Western Blot com antígenos glicoprotéicos de Taenia crassiceps (WB-gpTcra). Amostras de soro foram também testadas com os ensaios de WB utilizando antígeno glicoprotéico de Taenia solium (WB-gpTso) e ELISA utilizando a glicoproteína de 14 kDa (ELISA-gp14Tcra). Amostras de soro de indivíduos considerados saudáveis e de pacientes que apresentavam outras parasitoses, foram incluídas como grupos controles. O resultados do ELISA-Tso com 64 amostras de LCR mostrou uma reatividade de 83%. A análise com as amostras de soro deste mesmo grupo mostrou uma sensibilidade de 91% para o WB-gpTcra. Os dois testes de WB mostraram 100% de concordância. A sensibilidade relativa do ELISA-gp14Tcra comparado com o WB-gpTso foi de 95% e a especificidade de 99%. Esta fração foi purificada em uma única etapa com um bom rendimento para uso em ensaios imunoenzimáticos, principalmente em inquéritos epidemiológicos e também com propósito diagnóstico na triagem de pacientes com NC.

Palabras clave
Neurocisticercose, ELISA, glicoproteínas, Taenia crassiceps, sorodiagnóstico

Clasificación en siicsalud
Artículos originales> Expertos del Mundo>
página www.siicsalud.com/des/expertos.php/68661

Especialidades
Principal: Diagnóstico por LaboratorioInfectología
Relacionadas: Medicina InternaNeurología

Enviar correspondencia a:
Dr. José Mauro Peralta. Departamento de Imunologia, Instituto de Microbiologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Ciências da Saúde, Bloco I, Ilha do Fundão 21 941970 Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Peralta, José Mauro


IMMUNODIAGNOSE OF NEUROCYSTICERCOSIS: EVALUATION OF AN ANTIGEN FROM TAENIA CRASSICEPS CYSTICERCUS

Abstract
We report here the evaluation of an antigen from Taenia crassiceps cysticercus as a potential reagent in an enzyme-immunoeletrotransfer blotting assay (EITB) and an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) for the serodiagnosis of neurocysticercosis using clinical specimens obtained from patients in different phases of the disease. Serum and cerebrospinal fluid (CSF) samples from 64 patients suspected of having neurocysticercosis (NC) according to clinical manifestation and brain computed tomography (CT) were tested by ELISA with Taenia solium total saline antigen (ELISA - Tso) and by immunoblotting with Taenia crassiceps glycoproteins antigen (EITB-gpTcra). From this serum samples 45 were also available for EITB-gpTso and 30 for ELISA-gp14 analysis. Serum samples from apparently healthy individuals without any parasitic disease and serum samples from patients with other parasitic diseases were included as controls. The results of ELISA-Tso with CSF obtained from 64 patients with NC showed that 53 (83%) were reactive. EITB-gpTcra with serum from the same group of patients showed a sensibility of 91%. The EITB-gpTso and EITB-gpTcra tested with serum samples, demonstrating an agreement of a 100% between both tests. When ELISA-gp14 results were compared to EITB-Tso results, an relative sensibility of 95% was observed and showed a specificity of 99. This fraction was purified only in one step with a good yield for use in immunoassay. We suggest that gp14 Tcra antigen can be used for detecting anti-cysticercus antibodies in serum samples for seroepidemiology and also for screening of NC patients.


Key words
Neurocysticercosis, ELISA, glycoproteins, Taenia crassiceps, serodiagnosis


IMUNODIAGNÓSTICO DA NEUROCISTICERCOSE: AVALIAÇÃO DE UM ANTÍGENO OBTIDO DE CISTICERCOS DE TAENIA CRASSICEPS

(especial para SIIC © Derechos reservados)
Artículo completo
Introdução
A cisticercose humana é causada pela presença no organismo da larva da Taenia solium. A localização desta no sistema nervoso central (Neurocisticercose - NC) é a forma mais grave da doença.5 A doença tem distribuição mais freqüente nos países em desenvolvimento e emergentes em áreas consideradas não endêmicas.22 No Brasil, a maioria das informações referentes a NC é baseada em dados clínicos,18 resultados de testes imunológicos21 ou achados de autopsia.3
O diagnóstico preciso etiológico da cisticercose é muito importante já que esta doença apresenta sinais e sintomas diversos. As técnicas de imagem (tomografia computadorizada / ressonância magnética nuclear – TC/RMN) e as técnicas imunodiagnósticas são consideradas ferramentas importantes nesse caso.23 A utilização dos ensaios imunoenzimáticos (enzyme-linked immunosorbent assay – ELISA; enzyme-linked immunoelectrotransfer blot – WB) na detecção de anticorpos em amostras de líquido cefalorraquiano (LCR) e amostras de soro tem sido amplamente proposto para o diagnóstico laboratorial da cisticercose.8,10,24 Um método de WB desenvolvido com grupo de glicoproteínas obtidas de cisticercos da T. solium purificadas por cromatografia de afinidade em lentil lectina, mostrou alta sensibilidade e especificidade na detecção de anticorpos em pacientes com dois ou mais cistos no SNC.20 Entretanto a utilização deste antígeno no ELISA apresentou baixa especificidade, observando-se reação cruzada principalmente com amostras de pacientes com hidatidose. A obtenção de porcos infectados para utilização dos cisticercos no preparo de antígeno é muito difícil e pouco produtivo. Os cisticercos de Taenia crassiceps reapresentam um modelo experimental importante e pode ser usado para preparação de antígeno de um modo simples e em quantidades suficientes. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho do método de ELISA para o diagnóstico laboratorial da neurocisticercose, usando antígeno especifico purificado do cisticerco de T. crassiceps. A purificação foi feita em uma única etapa em eletroforese preparativa.
Materiais e métodos
Pacientes e amostras clinicas
Amostras de sangue e líquido cefalorraquiano foram obtidas de 64 pacientes com suspeita de NC de acordo com as manifestações clínicas e imagens de TC compatíveis.13 Todas as 64 amostras de LCR foram avaliadas pelo método de ELISA-Tso e todas as amostras de soro (64) foram analisadas no WB-gpTcra, entretanto apenas 45 amostras de soro foram analisadas no WB-gpTso e apenas 30 amostras de soro pelo ELISA-gp14Tcra.O grupo controle negativo (CN) era constituído de amostras de sangue de 8 indivíduos saudáveis e amostras de sangue de 69 pacientes que apresentavam outras parasitoses foram usadas como grupo OP (T. saginata, 6; Hymenolepis nana, 5; Shistosoma mansoni, 13; Ascaris lumbricoides, 10; Ancylostoma sp., 11; Strongyloides stercoralis, 7; Trichiuris trichiura, 7; Echinococcus granulosus, 10). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital da Faculdade de medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Parasitas e antígenos
Antígeno total de cisticerco de T. solium (Tso) foi obtido da Biolab Diagnóstica. Antígeno do fluido vesicular de cisticercos de T. crassiceps (Tcra) foi obtido segundo Vaz et al., 1997.21 As glicoproteínas do cisticerco de T. crassiceps (gpTcra) foram isoladas por cromatografia de afinidade em coluna de ConA-Spharoes 4B. O antígeno glicoprotéico de 14 kDa (gp14Tcra) foi obtido a partir do antígeno de fluido vesicular por eletroforese preparativa - SDS-PAGE de acordo com as instruções do fabricante. Através da análise de SDS-PAGE em mini-gel, as condições ótimas para a preparação do gel de poliacrilamida foram estabelecidas, sendo de 12% T com uma altura de 7.5 cm e a corrida eletroforética foi realizada a uma corrente constante de 40 mA (250-350 V). Aproximadamente 14.0 mg de proteína do antígeno Tcra foram aplicadas no gel e as frações coletadas analisadas por eletroforese analítica. A concentração protéica das amostras foi determinada pelo método de BCA.
Procedimento do ELISA
O ELISA –Tso foi feito de acordo com Bueno et al., 2000,1 e as amostras de LCR foram testadas por este método. O ELISA – gp14Tcra foi padronizado no nosso laboratório utilizando como antígeno a glicoproteína de 14 kDa. A concentração de antígeno usado foi de 5.0 μg/ml em tampão carbonato 0.06 M pH 9.6 e a sensibilização das placas foi feita por 1 hora a temperatura de 37ºC e 12 horas a 4ºC. As amostras de soro foram diluídas 1/100 em tampão PBS, pH 7.2, contendo 0.3% de Tween 20 e 5% de leite desnatado. As incubações com soro e conjugado foram de 30 min. a 37ºC e com o substrato de 20 min. a temperatura ambiente e câmara escura.
Western blot (WB)
A eletroforese SDS-PAGE das glicoproteínas obtidas do antígeno gpTcra foi feita com gel a 12% e o WB realizado de acordo com Teixeira et al., 1994.19 Também foi realizado um WB com antígeno de Tso, utilizando um conjunto diagnóstico comercial.
Análise da seqüência de protéica
O seqüenciamento do N-terminal foi feito de acordo com De Simone et al., 19944. A fração gp14Tcra, obtida da eletroforese preparativa, foi submetida a um SDS-PAGE (12%) e a proteína eletrotransferida para membrana de fluoreto de poliviniliidene (PVDF-0.2 μm). Após transferência, a banda protéica é visualizada por coloração com Coomassie Brilliant Blue, cortada e levada para o seqüenciador Model PSQ-1 de fase gasosa, utilizando a técnica de degradação de Edman, seguindo recomendações do fabricante.
Resultados e Discussão
O resultado do ELISA-Tso com amostras de LCR dos 64 pacientes mostrou que 53 (83%) foram reativas (tabela 1). A análise do WB-gpTcra com soro do mesmo grupo de pacientes mostrou sensibilidade de 91% (tabela 2). Os métodos de WB-gpTso e WB-gpTcra foram 100% concordantes nas amostras de soro analisadas. Trinta amostras de soro do grupo de pacientes NC foram analisadas pelo ELISA-gp14Tcra. Neste grupo de pacientes, 25 apresentavam resultados positivos nas amostras de LCR pelo ELISA-Tso, enquanto 21 amostras de soro eram positivas no WB-gpTcra e 19 eram também positivas no WB-Tso. O ELISA-gp14Tcra foi positivo em 23 (77%) soros e 22 eram positivos no LCR. Quando os resultados do ELISA-gp14Tcra foram comparados com o WB-Tso, foi observada uma sensibilidade relativa de 95%. Todas as amostras de soro do grupo CN foram negativas no ELISA-gp14Tcra e apenas uma amostra de soro, de um indivíduo com Taenia saginata foi reativo neste ensaio, mostrando uma sensibilidade de 99% (figura 1).








Figura 1. Resultado do ELISA - gp14 para detecção de anticorpos IgG, realizado em amostras de sangue do grupo de pacientes com Neurocisticercose (NC; n = 30), do grupo de indivíduos saudáveis (CN; n = 8) e do grupo de pacientes com outras parasitoses (OP; n = 70). IEU – unidade imunoenzimática. As barras horizontais indicam a média das IEU para cada grupo.
A pureza da fração isolada por eletroforese preparativa foi feita por SDS-PAGE e somente uma banda correspondente ao peso molecular de 14 kDa foi observada (coloração pela prata). A seqüência parcial dos 15 primeiros aminoácidos da subunidade de 14 kDa da T. crassiceps, não mostrou homologia com seqüências depositadas em bancos de dados ("FASTA search of GenBank data base") ou com seqüências do parasita conhecidas (tabela 3).



Com base em evidências recentes indicando que peptídeos com peso molecular abaixo de 20 kDa no antígeno Tcra são imunoreativos,1,2,6 nós avaliamos o WB-gpTcra e observamos a presença de duas bandas de 14 e 18 kDa que se mostravam mais específicas para pacientes com NC. Por esta razão, nós decidimos purificar o peptídeo de 14 kDa para poder avaliar o seu uso como reagente no sorodiagnóstico da NC. Os resultados mostraram que o ELISA padronizado com o peptídeo de 14 kDa pode ser utilizado para o diagnóstico e diferenciação da NC de outras infecções parasitárias. O uso de cisticercos de Tcra para detecção de anticorpos no LCR em pacientes com NC tem sido descrito na literatura.12,21 Em amostras de sangue, o ELISA utilizando fluido vesicular de Tcra apresentou 20% de resultados falsos positivos.1 O WB tem sido indicado como um teste adicional para o sorodiagnóstico da NC14,20 e o WB-gpTcra utilizando glicoproteínas purificadas pode ser uma alternativa como método diagnóstico. Os nossos resultados mostraram sensibilidades semelhantes para os métodos de ELISA-gp14Tcra e WB-gpTcra. A detecção de anticorpos em amostras de soro, através da utilização de antígenos de baixo peso molecular, tem sido considerada específica2,15 e nossos resultados confirmam este achado. Outros autores descrevem a utilização do método de ELISA com antígenos diversos, apresentando sensibilidades e especificidades na faixa de 70% a 100%.7,9,11,16,17 No presente trabalho o método de purificação do antígeno gp14Tcra foi simples com uma única etapa e apresentando bom rendimento (2% do extrato bruto total). Baseado nessa análise seria recomendado a utilização do antígeno gp14Tcra para detecção de anticorpos Anticisticercos em amostras de soro, em estudos epidemiológicos e também como teste adicional para a triagem de pacientes com suspeita de NC. Estudos estão sendo realizados por nosso grupo, para clonar e expressar antígenos de cisticercos de T. crassiceps e também para a produção e utilização de peptídeos sintéticos. Entendemos a necessidade do desenvolvimento de ensaios simples de alta sensibilidade para o diagnóstico da cisticercose, contribuindo para a melhora do tratamento e controle da doença.
Los autores no manifiestan conflictos.
Bibliografía del artículo
  1. Bueno EC, Vaz AJ, Machado LR, Livramento JA, Mielle SR. 2000. Specific Taenia crassiceps and Taenia solium antigenic peptides for neurocysticercosis immunodiagnosis using serum samples. J. Clin. Microbiol. 38, 146-151.
  2. Chung JY, Bahk YY, Huh S, Kang SY, Kong Y, Cho SY. 1999. A recombinant 10-kDa protein of Taenia solium metacestodes specific to active Neurocysticercosis. J. Infect. Dis. 180, 1307-1315.
  3. Cruz JM, Rocha A, Silva AM, Moraes AT, Guimarães AH, Salomão EC and Alcântara TM. 1995. Ocorrência de cisticercose em necrópsias realizadas em Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Arq. Neuropsiquiat. 53, 227-232.
  4. De Simone SG, Santos R, Araujo MF and Pinho RT. 1994. Preparative isolation of the lectin jacalin by anion-exchange high-performance liquid chromatography. J. Chromatog. A 688, 357-362.
  5. Del Brutto OH, Sotelo J. 1988. Neurocysticercosis: an update. Reviews Infec. Diaseases 10,1075-1087.
  6. Espíndola NM, De Gaspari EN, Nakamura PM, Vaz AJ. 2000. Cross-reactivity of anti-Taenia crassiceps cysticerci immune antibodies with Taenia solium antigens. Vet. Parasitol. 89, 321-326.
  7. Ev LV, Maia AA, Pianetti G, Nascimento E. 1999. Immunological evaluation of a 26-kDa antigen from Taenia solium larvae for specific immunodiagnosis of human neurocysticercosis. Parasitol. Res. 85, 98-102.
  8. Garcia E, Ordoñez G, Sotelo J. 1995. Antigens from Taenia crassiceps cysticerci used in complement fixation, enzyme-linked immunosorbent assay, and western blot ( immunoblot) for diagnosis of neurocysticercosis. J. Clin. Microbiol. 33, 3324-3325.
  9. Greene RM, Hancock K, Wilkins PP, Tsang VC. 2000. Taenia solium: Molecular cloning and Serologic evaluation of 14- and 18- kDa related, diagnostic antigens. J. Parasitol. 86, 1001-1007.
  10. Ito A, Plancarte A, Ma L, Kong Y, Flisser A, Cho SY, Liu YH, Kamhawi S, Lightowlers MW, Schantz PM. 1998. Novel antigens for neurocysticercosis: simple method for preparation and evaluation for serodiagnosis. Am. J. Trop. Med. Hyg. 59, 291-294.
  11. Kaur M, Goyal R, Ganguly NK, Mahajan RC, Malla N. 1996. Evaluation and Characterization of purified antigenic fraction-II of Cysticercus cellulosae by Enzyme-linked Immunosorbent assay for the diagnosis of neurocysticercosis before and after treatment. Immunol. Infect. Diseas. 6, 25-29.
  12. Larralde C, Sotelo J, Montoya RM, Palencia G, Padilla A, Govenzensky T, Diaz ML, Sciutto E. 1990. Immunodiagnosis of Human Cysticercosis in Cerebrospinal Fluid. Antigens from murine Taenia crassiceps Cysticerci effectively substitute those from porcine Taenia solium. Arch. Pathol. Lab. Med. 114, 926-928.
  13. Machado LM, Nobrega JP, Barros NG, Livramento JA, Bacheschi LA, Spina-França A. 1987. Computed Tomography in Neurocysticercosis. A 10-years long evolution analysis of 100 patients with an appraisal of a new classification. Arq. NeuroPsiquiatr. 48, 415-418.
  14. Rodriguez-Canul R, Allan JC, Fletes C, Sutsna IP, Kapti IN, Craig PS. 1997. Comparative evaluation of purified Taenia solium glycoprotein and crude metacestode extracts by immunoblotting for the serodiagnosis of human T. solium cysticercosis. Clin. Diag. Lab. Immunol. 4, 579-582.
  15. Sako Y, Nakao M, Ikejima T, Piao XZ, Nakaya K, Ito A. 2000. Molecular characterization and diagnostic value of Taenia solium low-molecular-weight antigen genes. J. Clin. Microbiol. 38, 4439-4444.
  16. Shiguekawa KY, Mineo JR, Moura LP, Costa-Cruz JM. 2000. ELISA and Western Blotting tests in the detect of IgG antibodies to Taenia solium metacestodes in serum samples in human neurocysticercosis. Trop. Med. Internat.Health 5, 443-449.
  17. Sloan L, Schneider S, Rosenblatt J. 1995. Evaluation of enzyme-linked immunoassay for serological diagnosis of cysticercosis. J. Clin. Microbiol. 33, 3124-3128.
  18. Takayanagui OM. 1990. Neurocisticercose. I. Evolução clínico-laboratorial de 151 casos. Arq. NeuroPsiquiatr. 48, 11-15.
  19. Teixeira MG, Borges-Pereira J, Netizert E, Souza ML, Peralta JM. 1994. Development and evaluation of an enzyme linked immunotransfer blot technique for serodiagnosis of Chagas disease. Trop. Medi. Parasitol. 45, 308-312.
  20. Tsang VC, Brand JA, Boyer AE. 1989. An enzyme-linked immunoelectrotransfer blot assay and glycoprotein antigens for diagnosing human cysticercosis (Taenia solium). J. Infec. Dis. 159, 50-59.
  21. Vaz AJ, Nunes CM, Piazza RM, Livramento JA, Nakamura PM, Ferreira AW. 1997. Immunoblot with cerebrospinal fluid from patients with neurocysticercosis using antigen from cysticerci of Taenia solium and Taenia crassiceps. Am. J. Trop. Med. Hyg. 57, 354-357.
  22. White AC. 1997. Neurocysticercosis: a major cause of neurological disease worlwide. Clin. Infect. Dis. 24, 101 – 115.
  23. White AC. 2000. Neurocysticercosis: Update on epidemiology, pathogenesis, diagnosis, and management. Annu. Rev. Med., 51: 187-206.
  24. Zini D, Farrel VJ, Wadee AA. 1990. The relationship of antibody levels to the clinical spectrum of human neurocysticercosis. J. Neurol. Neurosurg. Psychiatry 53, 656-661.

© Está  expresamente prohibida la redistribución y la redifusión de todo o parte de los  contenidos de la Sociedad Iberoamericana de Información Científica (SIIC) S.A. sin  previo y expreso consentimiento de SIIC
anterior.gif (1015 bytes)

Bienvenidos a siicsalud
Acerca de SIIC Estructura de SIIC


Sociedad Iberoamericana de Información Científica (SIIC)
Mensajes a SIIC

Copyright siicsalud© 1997-2024, Sociedad Iberoamericana de Información Científica(SIIC)