COVID-19
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Olor fétido, fatiga y daño neurológico entre las secuelas de la Covid-19 (en portugués)
Agencia Publica, Brasil 9 Noviembre, 2020

Extracto del informe de la agencia Publica de Brasil traducido selectivamente al castellano por la Sociedad Iberoamericana de Información Científica (SIIC).
Los relatos de las personas pueden consultarse en la nota original completa editada en portugués.*
SIIC

Depois de mais de sete meses de pandemia e 161 mil óbitos registrados no Brasilmais de 5 milhões de brasileiros curados de coronavírus até 5 de novembro de 2020. Esse número de recuperados, aparece com destaque no site  do (destacado en el sitio web del) Ministério da Saúde (MS) e nas (y en las) redes sociais do governo federal. Entretanto (Mientras tanto), relatos de pessoas que tiveram a Covid e estudos indicam que as consequências da infecção não acabam quando o vírus é derrotado pelo corpo. 

Um dos (Uno de los) estudos pioneiros1 sobre o assunto, do Hospital Policlínico Universitário Agostino Gemelli, em Roma, na (de) Itália, indicou em julho que apenas 12,6% dos participantes não apresentaram sintomas persistentes depois da (de la) cura. Do restante, 32% tiveram um ou dois (tuvieron uno de los dos) sintomas e 55%, mais de três. As (Las) sequelas mais persistentes foram fadiga (fueron fatigas) (53,1%), dificuldade de respirar ou dispneia (43,4%), dor nas articulações (dolor en las articulaciones)  (27,3%) e dor no peito (y dolor en el pecho) (21,7%). 

Segundo Carolina Marinho, professora de clínica geral da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e responsável por pesquisa (de la investigación) sobre as possíveis consequências a longo prazo do coronavírus, as sequelas podem ser tanto pela ação (por la acción) do vírus quanto por causa da intubação ou ventilação mecânica. “O paciente precisa ficar (permanecer) paralisado, imobilizado, a própria ventilação mecânica sopra dentro do pulmão com pressão positiva, então ela produz lesão no tecido pulmonar, lesão inflamatória.” 

Por outro lado, “algumas vezes são exacerbações de doenças que as pessoas já tinham (ya tenían)”. Em outros casos, se tem observado “pacientes com sintomas que não tinham antes”.

Outra sequela é a síndrome da fadiga crônica, que se caracteriza por sintomas como fadiga e cansaço extremos, dores e aumento do volume das articulações e até aparecimento (y hasta aparición) de gânglios e linfonodos na região do pescoço (cuello) ou da virilha (ingle), segundo o (según el) médico José Roberto Provenza, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia. 

A médica da família Raquel Soeiro, professora da Universidade de Campinas (Unicamp), que atua na atenção primária da saúde pública em Campinas, observou que os pacientes que tiveram sintomas leves da Covid têm feito queixas (se quejan) de cansaço. “[A fadiga] é o que eles mais (es lo que más) relatam. Eles falam que parece que a energia acaba antes do final do dia”, relatou. 

Para a médica e professora da Unicamp Raquel Soeiro, a pandemia tende a agravar a situação: “As consultas eletivas foram suspensas no (fueron suspendidas en el) início da pandemia, por causa do risco de contaminação da população. Agora tem (Ahora tiene) uma demanda reprimida de pacientes crônicos com outras doenças e que soma (y que se suma) com os pacientes com sequelas de Covid, que não conseguem atendimento”, explica. 

Pacientes atendidos pelo SUS queixam-se da demora no atendimento. De acordo com especialistas, a ineficácia se dá pela (por la) falta de protocolo para o acompanhamento de pessoas com sequelas da Covid-19

Um dos problemas que dificultam o atendimento apontados pelos especialistas é que o Ministério da Saúde ainda não elaborou um protocolo para o acompanhamento de pacientes com sequelas.

Com um quadro de síndromes ainda em (todavía en) estudo, há inúmeras (existen innumerables) abordagens médicas para a reabilitação desses pacientes. Os cuidados envolvem métodos farmacológicos e não farmacológicos como forma de tratar e compensar as manifestações da doença (de la enfermedad)

Carolina Marinho, professora e pesquisadora da UFMG que coordena o estudo sobre sequelas da Covid-19, está oferecendo reabilitação pulmonar aos pacientes pós-Covid que tiveram a doença em sua manifestação grave, como forma de suprir uma das manifestações mais frequentes: a fadiga. 

O projeto, um dos poucos existentes hoje no país voltado para o pós-Covid, é uma parceria com o Projeto Respirar, coordenado por Marcelo Velloso, chefe do Departamento de Fisioterapia da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG. 

“Nós desenvolvemos as técnicas para fazer telerreabilitação, exatamente porque este paciente que mais precisa de reabilitação vai ser o mais debilitado, aquele que tem dificuldade de locomoção, dificuldade física, com fraqueza (debilidad), com dores”, diz Marcelo. 

Enquanto não há diretrizes específicas para esses pacientes, cada município estabelece sua metodologia e muitos pacientes que apresentam sequelas permanecem desamparados.

Em resposta à la agencia Pública, o Ministério da Saúde afirmou que “as informações estão sendo consolidadas para que seja possível elaborar um protocolo relativo às sequelas”, e que os pacientes “são atendidos pelo (y que los pacientes son atendidos por el) Sistema Único de Saúde”. 


* https://apublica.org/2020/11/cheiro-podre-fadiga-danos-neurologicos-pacientes-com-sequelas-de-covid-19-nao-conseguem-tratamento-no-sus/#Link3

1- Persistent Symptoms in Patients After Acute COVID-19
Angelo Carfì, MD; Roberto Bernabei, MD; Francesco Landi, MD, PhD
JAMA, July 9, 2020
https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2768351#jld200075f1