ASSOCIAÇAO ENTRE PERDA DA HETEROZIGOSIDADE DA REGIAO 7Q22 E REDUÇAO DO LEIOMIOMA UTERINO TRATADO COM ANALOGO DO GNRH(especial para SIIC © Derechos reservados) |
Não observamos nenhuma associação entre IMS e quantidade de redução do leiomioma tratado com GnRH. Houve associação significante entre a presença de LOH dos marcadores D7S515, D7S518 and D7S666 e a maior redução de volume do leiomioma uterino. |
Autor: Junqueira Rodrigues, Consuelo Columnista Experto de SIIC Institución: Departamento de Cirugía Facultad de Medicina Universidad de São Paulo SP, Brasil Artículos publicados por Junqueira Rodrigues, Consuelo |
Coautores Nilo Bozzini* Domingos Petti** Gina Camillo Rocha Silvestre*** José Aristodemo Pinotti**** Aldo Junqueira Rodrigues Junior***** Professor Doutor, Serviço de Ginecologia, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo-SP, Brasil.* Professor Associado, Depto de Ginecologia e Obstetrícia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo-SP, Brasil.** Biologista, Depto Cirurgia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo-SP, Brasil.*** Professor Titular, Depto de Ginecologia e Obstetrícia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo-SP, Brasil.**** Professor Titular, Depto Cirurgia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Chefe do Laboratório de Investigação em Anatomia Médico-Cirúrgica HC-FMUSP. São Paulo-SP, Brasil.***** |
Recepción del artículo 24 de Septiembre, 2004 |
Primera edición 3 de Mayo, 2005 |
Segunda edición, ampliada y corregida 7 de Junio, 2021 |
Resumen
Apesar das características benignas do leiomioma uterino, anormalidades envolvendo o cromossoma 7 tem sido descritas, sugerindo a existência de gene supressor de tumor nesta região. O efeito de redução do análogo de GnRH sobre o leiomioma uterino é variável e pode estar relacionado em parte ao crescimento autônomo do tumor. O presente estudo verificou a ocorrência da associação entre o efeito de redução do tratamento com análogo do GnRH sobre o leiomioma uterino e a instabilidade de microsatélites (IMS) e perda da heterozigosidade (LOH) dos marcadores D7S471, D7S496, D7S501, D7S515, D7S518 and D7S666. Vinte e nove mulheres nulíparas com leiomioma uterino, com idade variando de 24 to 39 anos, foram submetidas a US para estudo do volume do leiomioma. Elas foram tratadas com goserelina 3.6 mg a cada 28 dias, por 6 meses. Doze pacientes tiveram redução do leiomioma ≤ 36% e as outras 17 tiveram redução > 36%. Todas as pacientes foram submetidas à miomectomia. O DNA extraído do tecido tumoral, embebido em parafina, e do sangue periférico foi amplificado por PCR e submetido à sequenciamento automático. Não observamos nenhuma associação entre IMS e quantidade de redução do leiomioma tratado com GnRH. Houve associação significante entre a presença de LOH dos marcadores D7S515, D7S518 and D7S666 e a maior redução de volume do leiomioma uterino.
Palabras clave
Leiomioma uterino, microssatélite, perda de heterozigosidade, estrógeno, GnRH
Abstract
Despite the benign status of uterine leiomyoma, chromosomal abnormalities involving the chromosome 7 have been described, suggesting the existence of tumor suppressor genes in this region. The shrinkage effect of GnRH agonist on leiomyoma is variable and may be related in part to an autonomous growth. The present study examine the association of the shrinkage effect of GnRH agonist treatment on uterine leiomyomas and microsatellite instability (MSI) and loss of hererozygosity (LOH) with D7S471, D7S496, D7S501, D7S515, D7S518 and D7S666 microsatellite marker. Twenty-nine nuliparous women with uterine leiomyomas, aging from 24 to 39 years old, submitted to US study of leiomyoma volume. They were treated with goserelin 3.6 mg every 28 days for 6 months. Twelve patients had leiomyoma reduction ≤ 36% and the other seventeen had reduction > 36%. All women were submitted to myomectomy. DNA was extracted from tumor paraffin-embedded tissue and matched peripheral blood. The PCR products were submitted to automated sequencer. We didn’t showed any association between MSI and leiomyoma shrinkage. There was a significant association between LOH in D7S515, D7S518 and D7S666 markers and high leiomyoma shrinkage.
Key words
Uterine leiomyoma, microsatellite, LOH, GnRH, oestrogen
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