ESQUISTOSSOMOSE HEPATOESPLENICA: ASPECTOS AO US-DOPPLER





ESQUISTOSSOMOSE HEPATOESPLENICA: ASPECTOS AO US-DOPPLER

(especial para SIIC © Derechos reservados)
O objetivo deste trabalho é revisar os critérios da esquistossomose ao Ultra-som Doppler e os aspectos diferenciais com outras causas de hipertensão portal.
Autor:
Giovanni Guido Cerri
Columnista Experto de SIIC

Institución:
Instituto de Radiologia (INRAD) Facultad de Medicina Universidad de São Paulo (FMUSP)


Artículos publicados por Giovanni Guido Cerri
Coautores
Maria Cristina Chammas, PhD, MD.*  Antonio Sergio Zafred Marcelino, MD.** 
Diretora do Serviço de Ultra-sonografia do Instituto de Radiologia (INRAD) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), SP.*
Médico Assistente do Serviço de Ultra-sonografia do Instituto de Radiologia (INRAD) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), SP.**
Recepción del artículo
6 de Diciembre, 2004
Primera edición
9 de Junio, 2005
Segunda edición, ampliada y corregida
7 de Junio, 2021

Resumen
As esquistossomoses se constituem em um grave problema de saúde pública em várias regiões do mundo, tais como a América do Sul, Caribe, África e Oriente Médio. Estima-se que haja 8 a 12 milhões de indivíduos infectados pelo Schistosoma mansoni no Brasil o que o torna entre as mais importantes áreas de prevalência desta infecção. A forma hepatoesplênica é a mais prevalente, mas a esquistossomose mansônica pode comprometer outros órgãos: os rins (glomerulonefrite); o pâncreas (alterações funcionais exócrinas); os pulmões (hipertensão pulmonar, shunts hepatopulmonares) e medula espinhal (meningite). O US-Doppler tem sido aplicado em uma série de estudos epidemiológicos de campo, em regiões de alta prevalência da esquistossomose hepato-esplênica. O diagnóstico precoce permite o tratamento e evita as complicações futuras. Os achados diagnósticos que identificam a doença são característicos e incluem a fibrose periportal e perivesicular, atrofia do lobo direito, hipertrofia do lobo esquerdo e esplenomegalia. Nas formas associadas as hepatites virais deve-se descartar a possibilidade do hepatocarcinoma. A ascite, pouco freqüente nas formas “puras” da esquistossomose pode complicar o quadro clìnico nos casos associados a outras hepatopatias. O objetivo deste trabalho é revisar os critérios da esquistossomose ao Ultra-som Doppler e os aspectos diferenciais com outras causas de hipertensão portal.

Palabras clave
Hipertensão portal, veia porta, artéria hepática, esquistossomose hepatoesplênica, hepatopatia crônica, ultra-som Doppler


Artículo completo

(castellano)
Extensión:  +/-5.41 páginas impresas en papel A4
Exclusivo para suscriptores/assinantes

Abstract
The schistosomiasis is a serious public health problem in some regions of the world as South America, the Caribbean, Africa and the Middle East. There are about 8 to 12 million people infected by Schistosoma mansoni in Brazil and this country has become one of the most important prevalent areas worldwide. The hepatosplenic form is the most prevalent but Schistosoma mansoni can affect the kidneys (glomerulonephritis), pancreas (exocrine alterations), lungs (pulmonary hypertension) and spinal cord (meningitis). Doppler sonography is being applied in epidemiologic field studies where hepatosplenic form of schistomiasis is highly prevalent. Early diagnosis allows treatment and avoids late complications. Some typical findings are visible on Doppler sonography and allow the diagnosis of schistosomiasis. These are periportal and perivesicular fibrosis, liver right lobe atrophy, left lobe hypertrophy and splenomegaly. When schistosomiasis is associated with viral hepatitis the hepatocellular carcinoma and ascytes can complicate the diagnosis because these complications are rare in isolated forms of schistosomiasis. The aim of this article is to explain Doppler sonography findings of schistosomiasis and the differential diagnosis with other causes of portal hypertension.

Key words
Portal hypertension, portal vein, shunts, portosystemic, ultrasound (US), Doppler studies


Clasificación en siicsalud
Artículos originales > Expertos de Iberoamérica >
página   www.siicsalud.com/des/expertocompleto.php/

Especialidades
Principal: Diagnóstico por Imágenes, Infectología
Relacionadas: Medicina Interna



Comprar este artículo
Extensión: 5.41 páginas impresas en papel A4

file05.gif (1491 bytes) Artículos seleccionados para su compra



Enviar correspondencia a:
Chammas, María Cristina
Bibliografía del artículo
  1. Dondelinger RF, El-Kadi, MH, Taema M, et al. TIPS in Egyptian hepatic schistosomiasis. In: Rossi P. Portal hypertension. Diagnostic imaging and Imaging-guided Therapy. Berlin, Springer Verlag, 2000, pp 249-263.
  2. Reeder MM, Palmer PES.Schistosomiasis. In Reeder MM, Palmer PES (eds.): The radiology of tropical diseases. 1st ed.Baltimore: Williams & Wilkins, 1981, pp 83-156.
  3. Cerri GG, Alves VAF, Magalhães A. Hepatoesplenic schistosomiasis mansoni: Ultrasound manifestations. Radiology 1984; 153:777-780.
  4. Cotrim HP, Lyra LG, Paraná R, Silva AO. Doença hepática na esquistossomose mansônica. In: D’albuquerque LAC, Silva AO, Doenças do fígado. Rio de Janeiro, Revinter, 2001, pp 697-707.
  5. Cerri GG, Vezozzo DP. L’echografie dês schistosomiases hépatiques. JEMU 1992; 13:31-35.
  6. Hatz C, Jenkins JM, Ali QM, Abdel- Wahab, Cerri GG, Tanner M. A review of the literature on the use of ultrasonography in schistosomiasis with special references to its use in field studies. 2. Schistosoma mansoni. Acta Trop 1992; 51:15-28 1992.
  7. Gharbi HA, Mousa- Haddad N, Hammou A, Cerri LMO, Cerri GG. US in tropical diseases: What indications can we promote JEMU 1998; 19:64-70.
  8. Mousa AH, Ata AA, El-Robby A. Clinic-pathological aspects of hepatoesplenic bilharziazis. In Mostofi FK (Ed.): Bilharziazis. Berlin, Springer, 1967, pp 122-135.
  9. El-Rooby A Management of hepatic schistosomiasis.Semin Liver Dis 1985; 5:263-276.
  10. Machado MM, Rosa ACF, Cerri GG. Doenças hepáticas difusas,hipertensão portal e transplante de fígado. In: Cerri GG, Oliveira IRS. Ultra-sonografia abdominal. Rio de Janeiro, Revinter, 2002, pp 55-124.
  11. Andrade ZA, Santana Filho S, Rebouças G. Patologia da esquistossomose hepática avançada. Ver Inst Méd Trop S Paulo 1962; 4:170-179.
  12. Homeida MA, Fenwick A, De Falla et al. Effect of antischistosomal chemotherapy on prevalence of Symmer’s fibrosis in Sudanese villages. Lancet 1988; ii:437-440.
  13. Paranaguá-Vezozzo D, Cerri GG. Duplex hemodynamic evaluation of hepatoesplenic mansoni Schistosomiasis. Mem Inst Oswaldo Cruz 1992; 87:149- 152.
  14. Bolondi L, Gaiani S, Barbara L. Liver and portal hypertension. In Taylor KJW, Burns PN, Wells PNT: Clinical Aplications of Doppler Ultrasound. 2nd ed. Philadelphia, Lippincott-Raven, 1995, pp 133-154.
  15. Cerri GG, Oliveira IRS, Machado MM. Hepatosplenic schistosomiasis. Ultrasound evaluation update. Ultrasound Quaterly 1999; 15:210-215.
  16. Nicolau C, Bianchi L, Vilana R. Gray-scale ultrasound in hepatic cirrhosis and chronic hepatitis: Diagnosis, screening and intervention. In: Cirrhosis and chronic hepatitis. Seminars in Ultrasound CT and MRI. 23(1):3-18, 2002.
  17. Bogliolo L. A esplenoportografia da esquistossomose mansônica hepatoesplênica, forma de Symmers. Rev Assoc Med Bras 1957; 3:263-269.
  18. Mies S, Mori T, Larson E,et al. Veia cava inferior e as veias supra-hepáticas na esquistossomose hepatoesplênica. Estudo angiográfico. Rev Hosp Clin Fac Brá São Paulo 1980; 35:136-42.
  19. Bogliolo L. O peso do fígado e do baço na esquistossomose hepatoesplênica e na doença de Morgani-Laennec. Ver Assoc Brás 1956; 2:386-392.
  20. Cerri GG, Molnar LJ, Paranaguá-Vezozzo DC. Doppler. São Paulo, Sarvier, 1996 pp 93-130.
  21. Weil FS. Ultrasound Diagnosis of digestive diseases. 4th ed. Berlin: Springer- Verlag, 1996.
  22. Withers CE, Wilson SR. The liver. In Rumack CM, Wilson SR, Charboneau JW (Eds.): DiagnosticUltrasound. Vol. 1. St. Louis, Mosby Yearbook, 1998, pp 87-154.
  23. Cosgrove DO. Malignant liver disease. In: Meire H, Cosgrove D, Dewbury K, Farrant P (eds): Abdominal and General Ultrasound. London, Churchil Livingstone, 2001, pp 209-233.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Está expresamente prohibida la redistribución y la redifusión de todo o parte de los contenidos de la Sociedad Iberoamericana de Información Científica (SIIC) S.A. sin previo y expreso consentimiento de SIIC.
ua31618