ACHADOS ULTRA-SONOGRAFICOS NO DIAGNOSTIVO E EVOLUÇAO DA APENDICITE AGUDA(especial para SIIC © Derechos reservados) |
A ultra-sonografia é o exame inicial de escolha para confirmar ou excluir a apendicite aguda. Os exames adicionais de alto custo devem ser reservados para casos selecionados, onde a visualização do apêndice pela ultra-sonografia encontra-se perjudicada. |
Autor: Arquimedes Artur Zorzetto Columnista Experto de SIIC Institución: Hospital de Clínicas Universidade Federal do Paraná (UFPR) Artículos publicados por Arquimedes Artur Zorzetto |
Coautores Linei Augusta Brolini Dellê Urban* Maria Luiza Amalfi Vitola** Yumi Awamura** Monica Simeão Pedro** Médica Radiologista, MD. Serviço de Radiologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).* Médica Radiologista, MD. Clínica de Diagnóstico por Imagem do Paraná (CEDIP).** |
Recepción del artículo 31 de Enero, 2005 |
Aprobación 22 de Febrero, 2005 |
Primera edición 21 de Mayo, 2007 |
Segunda edición, ampliada y corregida 7 de Junio, 2021 |
Resumen
Objetivo: O diagnóstico precoce da apendicite aguda é essencial para minimizar a morbidade relacionada à perfuração do órgão. A ultra-sonografia tem se mostrado um método eficaz no diagnóstico da apendicite, sendo de baixo custo e fácil acesso. Este estudo propôs-se a demonstrar os principais achados de imagem das diversas fases da apendicite, com o objetivo de auxiliar o radiologista no diagnóstico desta afecção. Materiais e métodos: São relatados 20 casos de ultra-sonografias abdominais realizadas no período entre janeiro de 2001 a dezembro de 2004, em pacientes que se apresentavam com quadro de abdome agudo. O exame foi realizado com transdutores de 3.5 MHz e 7.5-10 MHz. Resultados: O estudo ultra-sonográfico da fase inicial demonstra apêndice não compressível, com espessamento e perda focal da definição das paredes. Após a perfuração, o apêndice pode não ser visualizado ao exame de ultra-sonografia, sendo evidenciadas alterações secundárias como efeito de massa, formação de plastrão, liquefação e formação de abscesso, além de ar dentro da coleção. Conclusão: A ultra-sonografia é o exame inicial de escolha para confirmar ou excluir a apendicite aguda. Os exames adicionais de alto custo devem ser reservados para casos selecionados, onde a visualização do apêndice pela ultra-sonografia encontra-se prejudicada. Os principais erros no diagnóstico ocorrem nos casos de apendicite retrocecal, focal ou perfurada.
Palabras clave
Apendicite, abdome agudo, diagnóstico, ultra-sonografia, tomografia computadorizada
Abstract
Objective: An early diagnosis of appendicitis is essential in order to minimize morbidity that is high when perforation occurs. Ultrasonography has demonstrated to be an important means of diagnosis due to its low cost and easy access. This study intended to show the main imaging findings of the many phases of appendicitis, thus helping the ultrasonographist to establish an early diagnosis. Materials and methods: From January 2001 to December 2004, 20 patients with acute abdominal pain were submitted to abdominal ultrasound using 3.5 MHz and 7.5-10 MHz transducers. Results: The ultrasound findings when perforation had not occurred demonstrated a non-compressible appendix, thickening and focal lack of definition of the walls. After perforation had occurred the appendix could no longer be visualized at ultrasonography. Secondary changes such as mass effect, phlegmous changes, liquefaction and abscess formation, and gas bubbles within a collection were identified. Conclusion: Ultrasonography is a first-line imaging modality for confirming or excluding acute appendicitis. Adjuvant techniques should be reserved to particular cases where ultrasonographic findings are inconclusive. The main diagnostic challenges are retrocecal, focal or perforated appendicitis.
Key words
Appendicitis, accute abdome, diagnosis, ultrasonography, computed tomography
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